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Luta e Tradição – A nova camisa retrô do Dragão

Primeiro produto exclusivo da loja virtual Dragão Store, a nova camisa retrô do Atlético Goianiense é uma grande homenagem ao estilo de camisas do futebol dos anos 1990. O modelo foi usado na temporada 1996, trazendo o Dragão do jogo de videogame, o tradicional escudo em formato de diamante e tecido típico do período.

CONCEITO

Influenciada pelos anos 1990, a nova camisa do Dragão é uma homenagem a um período de poucas conquistas, mas de muita resistência do clube mais tradicional do Estado de Goiás. Se a fase não foi de grandes títulos, a camisa visa desmistificar que o Atlético fechou as portas nos anos 90. Sem grandes resultados esportivos, o Dragão do Brasil permaneceu forte no cenário regional com a força de suas categorias de base, de sua torcida e da grande tradição rubro-negra.

DESIGN

A nova camisa do Dragão é uma grande homenagem os anos 1990. Tecido típico do período, gola polo muito bem desenhada, o escudo clássico, os “rabiscos” rubro-negros e a marca d’água do Dragão símbolo do jogo de videogame de luta, clássico dos anos 90 até a atualidade. A frase “Luta e Tradição” e o número 10 aparecem nas costas da camisa. Por fim, para substituir o antigo patrocinador da época, a palavra DRAGÃO, símbolo maior do clube, também aparece com grande destaque na frente e costas da camisa.

EXCLUSIVIDADE

A nova camisa retrô do Atlético Goianiense é o primeiro produto exclusivo da nova loja virtual da Dragão Store. A edição é limitada e funcionará em venda por encomenda. O torcedor pode adquirir a camisa por R$ 179,90. Vendas exclusivas pelo site: www.dragaostore.com.br

ENSAIO FOTOGRÁFICO

Para rememorar tradicionais pontos da cidade de Goiânia, um ensaio fotográfico foi proposto com torcedores do Atlético. O Biscoito Pereira, tradicional lanchonete da cidade, o Mercado Municipal do Bairro de Campinas, a Praça Joaquim Lúcio, a Avenida 24 de Outubro e a Glória Bar foram os ambientes escolhidos para as primeiras fotografias da novo manto retrô atleticano. O fotógrafo Bruno Corsino dirigiu o ensaio juntamente com a produção de Álvaro de Castro.

HISTÓRIA – LUTA E TRADIÇÃO

A década de 90 marca a história do Atlético Goianiense como um de seus momentos de maior superação e resistência. Se, por um lado, começa o ano de 1990 com a marca do título do Campeonato Brasileiro da Série C — o segundo título nacional do Dragão e o primeiro de um clube goiano em uma competição organizada pela CBF —, por outro, enfrentaria um período de dificuldades dentro e fora de campo: na bola, nos bastidores e nas arquibancadas.

Mas nada disso fez com que o Dragão fechasse as portas por um único dia.

      Os anos 90 atravessaram nosso Estado e o Brasil ao som de bandas como O Rappa, Chico Science & Nação Zumbi, e de valores locais da cena rock, como Casa Bizantina, MQN e Mechanics. Foi também o período do surgimento de festivais de rock alternativo, como Goiânia Noise e Bananada, ao lado — ou em contraponto — da projeção de Goiânia como capital country e da fama nacional de suas duplas sertanejas. Era a capital goiana conhecida pelas cada vez maiores festas da pecuária, música eletrônica, cenário de protestos e manifestações, inauguração de shopping centers e, sobretudo, pela difusão dos novos videogames: o Super Nintendo, jogos como Mortal Kombat e Street Fighter, e os “Taitos” - famosos fliperamas que faziam a cabeça da juventude.

        E é nesse cenário de novas imagens e barulhos que o nosso Atlético, que fizera grandes contratações em outros tempos, agora dependia quase que exclusivamente de sua base para sobreviver. E, olha, com essa fórmula quase chega lá: é vice-campeão estadual em 1991 e 1996, e ainda se classificou ao quadrangular final de 1992 como equipe favorita. Nomes que não conquistaram títulos, mas até hoje fazem parte das lembranças do torcedor rubro-negro, saíram do juvenil e seguraram a barra no tempo das “vacas magras”: Oscar, Babau, Claudinho, Jeovânio, Adinan, Relber, Wesnalton, Pará, Lindomar e Romerito.

      Foi nesse período que o Atlético mostrou que tem a força quente de um Dragão: é inquebrantável e sabe sofrer para poder renascer das cinzas. É nessa década, particularmente em 1993, que o zagueiro Adinan, um dos pratas da casa do Dragão Campineiro, é convocado para a Seleção Brasileira Sub-17, onde jogou várias partidas como titular ao lado do futuro campeão Ronaldo Fenômeno. Também nesse período o clube conseguiu vender os craques da base Lindomar e Romerito, que foram jogar no Corinthians e depois no exterior.

       E é com a maioria do time formada por essa molecada — que ralava do dente de leite aos juniores ali no estádio Antônio Accioly e era rapidamente profissionalizada — que o Atlético disputou a Série B do Campeonato Brasileiro nos anos de 1991, 1996, 1997 e 1998. Em 1998, ainda fatura o título da Copa Goiânia, sendo o Atlético campeão e o Vila Nova vice, e em 1999 disputa a Série C do Brasileiro. No meio disso, um caso no mínimo curioso: em julho de 1998, o Atlético fez um amistoso com o Palmeiras, no estádio Serra Dourada, e venceu por 4 a 3. Simplesmente o Dragão bateu o Palmeiras do técnico Felipão, que atuou com Velloso, Arce, Roque Júnior, Cléber, Zinho, Alex, Oséas e Paulo Nunes — a mesma equipe que seria campeã da Copa do Brasil e da Copa Mercosul naquele ano.

    Nos anos 90, o acesso aos meios de comunicação começa a se expandir de forma sem precedentes; o rádio esportivo em Goiás vive seu auge e, justamente nesse momento, vemos o Estádio Antônio Accioly se deteriorando, enquanto os adversários protagonizaram os principais duelos, competições e disputas de títulos.

       Porém, se dentro de campo a base segurava as pontas, do lado de fora não era diferente. Bravos campineiros e atleticanos — muitos jovens da região do bairro de Campinas, dos colégios Pedro Gomes, Assis Chateaubriand e Castelo Branco, entre outros — que frequentavam os botecos como Joãozinho Mercês, Gelles Bar e Santa Rita de Cássia, e que não saíam dos fliperamas ao redor do Mercado de Campinas, da Pracinha do Cemitério e do tradicional e maior “Taito” da região da Avenida 24 de Outubro: a Games Clube do atleticano “Japão”, mantinham nossa chama acesa. Essa juventude incorporou o símbolo do “Game” do momento e levava a imagem do dragão imortalizado no videogame para os jogos, através de faixas e bandeiras. Mesmo que nas tardes de domingo, em dias de clássico, fossem apenas dezenas de atleticanos contra centenas de torcedores dos clubes rivais da capital, lá estavam presentes os resistentes rubro-negros.

      O Dragão de Mortal Kombat — o jogo mais falado e presente na cabeça da juventude — agora era o símbolo do Atlético, o que se consolidou com a camisa lançada pelo clube em 1996, com sua logomarca como marca d’água no uniforme do time. Foi a camisa de jogo que marcou época: seu estilo era único, reunia a tradição do Dragão Chinês dos filmes do Cine Campinas, nos anos 30 e 40, à universalidade e modernidade dos videogames dos anos 90. Assim, essa camisa se tornou um artefato de colecionador, algo raro, único — como a força que sustentou o Atlético e seus torcedores em seus momentos mais difíceis —, que faz de cada atleticano um espartano que, mesmo ciente da desvantagem em determinado momento da história, sabe que está se preparando para voltar aos milhares, mais forte e avassalador.

     Por isso, soubemos sofrer, passamos pelo que ninguém mais passou. Temos história, honramos nossas lutas e, por saber o valor do nosso suor, estamos preparados — e sabemos aproveitar muito mais — a glória!

SERVIÇO

Produto: Camisa Retrô Anos 90 – Luta e Tradição “Dragão Kombat” (Edição Limitada)

Preço: R$ 179,90 Reais (1º lote 7 dias para entrega; 2º lote 30 dias para entrega)

Vendas: Exclusiva no www.dragaostore.com.br

Data do lançamento pré-venda sob encomenda: 24/10 (sexta-feira)

Albúm oficial da campanha: ENSAIO RAÍZES ATLETICANAS "DRAGÃO KOMBAT"

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